sexta-feira, 1 de abril de 2016

Hoje não temos mais comícios


Robson Almeida



AS manifestações públicas de então nos faz lembrar dos comícios de antes. Não que elas tenham tudo em comum com os comícios. O que não faz delas atos partidários. Os partidos cresceram no Brasil. Ganharam uma forma que eles mesmos não dimensionaram. As pessoas que tem partido hoje, não são do PCdoB, do PSTU, do PV, da REDE, ou qual quer agremiação. Hoje as pessoas longe das práticas partidárias institucionalizadas, defendem independência de qualquer filiação oficial, elas se partidarizam com um “coração partido”.

Vou explicar melhor. As práticas partidárias hoje demonstram um antagonismo mais voltado para polarismos. Se são blocos, sabemos, isso é explícito e fica mais explícitos na atual conjuntura. Blocos contra e a favor do impedimento da presidente da República se manifestam e buscam ainda mais apoio seja entre os que defendem a abstenção, ou entre os que estão atrás de cargos de confiança (para não dizer que acabam contribuindo para a crise porque ganham muito com ela).

Hoje no Brasil temos dois partidos. O partido da população que luta contra a marginalização do negro, contra a militarização da polícia, contra o grande latifúndio e suas políticas agroindustriais de envenenamento da terra. O partido que lutamos contra é o partido das práticas xenofóbicas, o partido que criminaliza o aborto e burocratiza os meios de atendimento a mulheres violentadas. O partido que lutamos contra, é o partido de discursos misóginos, homofóbico, racista. O partido que lutamos contra no Brasil é o partido falido que não aceita que faliu.

 

Quando o antigo regime faliu no século XIX na Europa, os velhos aristocratas burocratas, tentando defender a unhas e dentes os poderes que herdaram e as supostas propriedades que garantiram na administração dos latifúndios, motivaram duas grandes guerras, e perderam. No Brasil quando se fala em guerra civil, as massas tachadas de ignorantes e apolíticas, é que são mais atentas a esses movimentos e mais politizadas. E percebendo que guerras são um jogo onde se perde vidas e ganham-se migalhas, não se filiam em partidos armados, isso fica para os jovens mais utópicos, minoria.

No Brasil a guerra é política. E como já disse e defendo, as massas politizadas, assumem um papel que torna-se o mais significativo nessas circunstâncias. Observar. Observar. Vigiar e observar. Isso é o que a massa faz, e não me desfilio dela. Como já disse. A massa é politizada. O partido dela é contra toda forma de preconceito e discriminação. A massa é politizada. A massa não lê jornais ou livros de biblioteca, ela lê semblantes. Ela lê espírito. A massa lê a oralidade, o senso comum, as estações através das nuvens. A massa sabe o que acontece, quando acontece. A massa não é absoluta, nem autoritária. Ela aguarda que os oportunistas tomem seus lugares, e depois disso as massas tomam o lugar que o universo as reservou. Esse lugar é dela por natureza.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

JEUFPI, PALCO DA CULTURA E AS PARCEIRAS DA ATUAL GESTÃO DO DCE "20 DE JUNHO".

No dia 29 de Janeiro rolou a entrega de medalhas e cultural dos jogos universitários da UFPI-CSHNB, promovido pela comissão organizadora e/ou DCE. O evento aconteceu com o apoio da Prefeitura Municipal de Picos, via Secretaria de Cultura, esporte e lazer, do Governo do Estado, através da Coordenadora estadual da Juventude, do Deputado estadual Pablo Santos (PMDB), no qual este recebeu da comissão organizadora e/ou DCE um troféu solidariedade em reconhecimento do seu apoio nos jogos escolares e em campanhas sociais da UFPI.

O Escracho foi uma ação simbólica importante, pois demostra que o ME progressista da UFPI não aceita essas capitulações do DCE e que não aceitará que o nosso Diretório Central se transforme em um instrumento de políticos picaretas, que vivem de sugar o dinheiro publico. Eles não nos representam! Queremos que o DCE conceda medalha de solidariedade a projetos sociais como o Cuca Periferia, e não a essa corja de políticos corruptos que só governam para os ricos, deixando os trabalhadores, sobretudo os pobres, sem condições mínimas de sobrevivência. São esses políticos que se revezam no poder a anos. Eles são os legítimos herdeiros dos coronéis piauienses, os capatazes da casa grande!!! Permanecerei com os “desbundados”, com os desvalidos do mundo, vivendo com eles e, sobretudo, lutando com eles.


A verdade é que esta gestão do DCE já implodiu, não porque não houve esforços em fazer unidade, mas sim pelas vacilações cotidianas da gestão. Exemplo claro foi o Movimento Contra o aumento em que o DCE praticamente não participou, a não ser comparecendo em uma ou duas reuniões ou contribuindo financeiramente, e o fez não por vontade própria, mas sim porque sabia que, caso não contribuíssem, sua base os enxotariam; e isso ocorreu logo no inicio da gestão, para a lata de lixo da historia do ME de Picos. Outro exemplo foi a maneira, no mínimo autoritária, com que o DCE de PICOS EM CONLUIO com a Antiga Gestão do DCE UFPI de TERESINA. Mas naquele momento o movimento estudantil organizado deu a resposta, com um “NÃO PASSARÃO” em Assembleia, legítima e justa, que destituiu um de seus diretores após burlar o estatuto da Entidade.

Em quase um ano de gestão nada fizeram, nem mesmo uma palestra, nem uma ação, a não ser um dia do abraço. Na greve diziam que estavam lado a lado com os professores, mas nas atividades cotidianas da greve não houve mobilização dos estudantes. Hoje podemos afirmar que essa gestão encontra-se ao léu, com apenas uma ou duas diretorias: a de esporte e a de finanças. Quando da mobilização que abriu as catracas do Restaurante universitário, em solidariedade aos terceirizados, que na época estavam a dois meses sem receber salários, de treze diretores apenas o Diretor Bráulio Fontes participou, e verdade seja dita, participou muito bem. De fato, apenas ele e mais um ou dois diretores tentam salvar essa gestão do abismo que ela mesmo criou. Essa gestão foi um retrocesso no ME do nosso campus. È preciso construir um campo combativo, classista e, sobretudo, antigovernista no nosso campus e nesta cidade, mas para isso os camaradas de algumas organizações precisam romper com este governo e construir esse campo, não precisamos escolher entre os senhores da casa grande ou os capatazes.

Mas voltando ao JEUFPI e a parceria do DCE com o Palco da cultura. Algumas dúvidas me surgiram após a última reunião do conselho fiscal do DCE. A direção de finanças entregou o balancetes com um gasto de Mil e Quinhentos reais referente ao Arraia da UFPI, a quantia foi paga a empresa B. Costa Eventos. Afinal de contas o que é o Palco da Cultura? Esse projeto é da prefeitura ou da B. Costa Eventos? Sendo gerido e financiado pela prefeitura, porque esse gasto de mil e quinhentos do DCE? Cadê a transparência da prestação de contas dessa gestão?

sábado, 19 de dezembro de 2015

Uni verso para lelo


Pela manhã, Alma sempre saía antes das seis, e voltava pouco depois de uma hora. Trazia pães, fazia café, e depois do banho, acordava Iris. Elas viviam assim. Amando-se.
A solidez de uma direção que tem suas bases fundadas no antagonismos dos movimentos sociais é uma bandeira puramente fascista e de fachada, e agora não sabemos se é uma diretoria de poucos ou uma ditadura binária.


Mudando de pau para porrada, outro dia um colega do curso de História da UFPI, entendido dos debates sobre política nacional, declarou-se contra a implementação da “kit gay” no ensino básico das escolas públicas, por que esse mesmo “kit”, impunha aspectos que estariam afetando a masculinidade dos meninos desde a escolarização (HOMOFÒBICO RACISTA, cit. in.: INDÍGENA, 2015). O kit ao qual o colega se refere, é o PLC 122/2006, que tinha por objetivo, criminalizar a homofobia no Brasil, e enfrentar práticas e discursos heteronormativos nos ambientes públicos e escolares, além de conscientizar sobre as práticas de homofobia e crimes contra grupos LGBTS através de métodos educativos, é ainda hoje desaprovado por maioria no senado. Mas como há um forte censo conservador nas religiões, em especial nas que incitam o ódio e pregam uma suposta cura para a homoafetividade, e as instituições religiosas influem na criação de leis no Brasil, estamos aí, nessa disputa de forças, seja para a descriminalização do aborto e a construção de um projeto de lei que inclua as mulheres, seja na luta pela descriminalização dos usuários de drogas e a regulamentação da produção e distribuição, e ainda, a favor de uma discussão honesta e sem fundamentos religiosos para a construção de um projeto social que criminalize de vez a homofobia e conscientize as próximas gerações desse ranço da ignorância humana.

Caminhos




Fora de cogitação. Imprevisíveis atores desmancham-se em cores dispersas no ar, como que mar e morro, céu e nuvem, dia e noite. Em circos se apresentam contos verossímeis, mentes abundantes. Queimam os fogos de artifício. Artificies. Em vômito desmancham-se os congressistas, fascistas de ideias moralistas, fundamentalistas. Família é amar: assim como o peixe que não vive em aquário; ou o pássaro que não vive em gaiola. Dio no tengo nada, si no esta vida que esvai. E permanentes ideias higienistas de limpeza da mente, de negação da humanidade e seus erros [se errar não fosse humano, humano seria um erro] e meu partido não tem cor. Sou homem, mulher, bixa, carrasco de cabeças que não valem nada! Clandestino. Honesto. Bandido. Anti-herói. Ladrão. Meu coro varrido junto à poeira da porta, e uma poesia de escracho que resista mais uns dias, sendo que os dias e milênios se resume à mortes e enterros, sem eximir os nascimentos, mas que sem mortes e enterros não valeriam nada. O mesmo nada que ainda serei em meus versos. Aí. Você. Porco. Hipócrita. Vendido de partido por uns broches à mais, se verá livre de meu expurgo envenenado. Enquanto isso, morra esterilizado com a mesma política higienista que inseristes seus projetos fascistas de dominar o que ainda hoje, chamamos de Brasis.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Catracaço


Por Cristiano Sousa/ ANEL- Picos



Hoje os trabalhador@s tercerizados da UFPI/CSHNB, especificamente os trabalhadores do Restaurante Universitario, passam por uma situação no minimo grave. Como se não bastasse a precarização cotidiana, eles agora sofrem com atraso salarial de dois meses, além do atraso do tiquete alimentação. Os atrasos de salários, o assédio moral, à precariedade nos locais de trabalho não são novidades no nosso campus a muito tempo. Em 2013 os tercerizados, junto com os Estudantes se levantaram contra este mesmo problema ,a falta de respeito com a categoria, enfretando a Direção do Campus , Reitoria e a Direção Burocratica do sindicato da categoria, este ultimo foi forçado a se movimentar, oferecendo minimamente apoio juridico a categoria. È urgente que nos levantemos novamente contra esse atraso salarial. Neste sentido gostaria de Convidar/ Convocar os Centros Academicos, Dce, entidades estudantis e Independentes, bem como os tecnicos e Professores a uma unidade ampla e democratica em defesa dos Direitos dos trabalhadores, terceirizados do Restaurante Universitario.

Hoje em reunião com os terceirizados resolvemos organizar um catracaço, amanhã, as 10:00 Horas; nos concentraremos na frete do Restaurante Universitario para confecção de material, é de extrema urgência a presença dos Estudantes!. Pois, somente em Unidade com a classe trabalhadora podemos fazer a direção do Campus, Reitoria e a Empresa minimamente resolverem o problema. Segundo a empresa, a universidade não está repassando as verbas, e com isso devemos saber da Direção do Campus, se a informação confere, e como esse fato pode ser sanado.


UNI-VOS, ESTUDANTES E TRABALHADORES

Pré-encontro MML

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Estamos vivendo um aprofundamento de uma crise econômica e política em nosso país, bem como vários ataques da bancada fundamentalista do congresso querendo impor retrocessos aos direitos de mulheres, negras e negros e LGBT's. O governo da primeira mulher presidente e as medidas que ela tomou para ganhar o conjunto das mulheres trabalhadoras estão ruindo diante de nossos olhos. Tanto os ataques aos direitos trabalhistas que acabam com conquistas históricas dos trabalhadoras, aos quais muitas mulheres sequer tiveram acesso ainda, bem como as medidas de ajuste fiscal que retiram investimento das principais pastas sociais, afetam diretamente as nossas condições de vida.

Diante de tudo isso, vemos muitas organizações de mulheres, como a Marcha Mundial de Mulheres e as secretarias de mulheres da CUT e CTB, ainda argumentarem a necessidade de defender a permanência de Dilma em nome da democracia e construírem atos como o do último dia 03/10 que fazia críticas às medidas de Dilma, mas seguiu dando suporte ao governo. Isso quando grande parte da população já não aguenta mais tanto o governo quanto o congresso com seguidos ataques.


A nossa responsabilidade só cresce nesse cenário, temos que ter cada vez mais disposição e firmeza em nossa concepção para apresentar as mulheres trabalhadoras uma ferramenta que esteja a serviço do enfrentamento do machismo e da exploração capitalista. O Movimento Mulheres em Luta tem todas as condições para isso, pois está colado nas principais lutas de categorias que acontecem no país, está ao lado do movimento popular na luta por moradia, está junto com as mulheres jovens enfrentando os estupros e assédio nas universidades, está construindo os atos de luta contra a violência machista em diversos estados, está junto com as usuárias do transporte coletivo combatendo o assédio e a encoxada, enfim, o MML está se forjando cotidianamente nas principais demandas das mulheres trabalhadoras e é nesse espaço que temos que cumprir o papel de construir junto dessas mulheres uma alternativa independente para responder a crise e fazer com que não sejamos nós a pagar essa conta.

Portanto convocamos a mulherada de Picos para discutir nosso programa e os ataques constantes que temos sofrido, colocar toda nossa força de guerreiras a serviço da organização da classe trabalhadora e junto com isso preparar as bases para um 2º Encontro Estadual do MML ainda mais vitorioso que o primeiro, com o intuito de reorganizar o movimento e dar o caráter regional que tem sido construído por mulheres trabalhadoras e juventude ao longo dos anos no nosso estado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Retrato dos maus tratos aos animais: público púbio e sociedade escrota

De grupo em grupo, a galinha vai pro saco. A galinha tem ovos de ouro e dá penas para as canetas que assinam um ou outro interesse vestido de lei, que convenhamos, não é meu, nem seu, mas de grande ironia das circunstâncias e confrontos de força física e intelectual entre todos e por todos os grupos sociais, nas relações uns com os outros, que nada tem em comum senão a humanidade e a miséria que fazem questão de coletivizar entre escolhidos, criaram e nos convocaram na polícia para aceitá-los a força. A galinha, como dizia, foi pro saco. E já não tem ovos de ouro, nem galinha, nem pato, nem porco. Todos caíram. Os gatos pretos vão pro saco. Os cães sujos vão pro saco. Maltratá-los ou matá-los foi a saída encontrada. Nada com nada, igual a nada. “Yo tengo tantos hermanos que no los puedo contar”. Prova disso, por outro lado, são as muitas pessoas que se solidarizam e ajudam a cuidar dos animais. Os trutas e espertos que contribuem com ração e assitência física, nem sempre serão os mesmos, mas sempre estarão por aqui. E a tendência é oficializar a comunidade de animais nos espaços de sociabilidade, de compartilhamento de ideias e conhecimento, e especialmente nos espaços que tendem a internalizar os bons tratos aos animais. Toda forma de amor é uma poesia, especialmente amor aos bichos que nos rodeia. “Essa festa é minha, aê, mas também é sua”.

sábado, 3 de outubro de 2015

musicalizaram o “negócio” do ensino


Metaforizando com palavras fora de linha, defronte mesmo de papel em tela plana LCD, escrevendo digitalizado tudo branco no preto, pude até dispensar licença poética, e escrevendo horizontalmente, transgrido: a injustiça; moral e cia, de uma companhia de atrapalhados – não sabe onde encontrar um infeliz mentalizando alguma coisa boa ou soando bem nos caminhos estreitos, que logo mandam trabalhar – que se acostumaram a mandar já sabemos, e como diria minha mãe – MANDA QUEM QUER, ESCUTA QUEM TEM OUVIDOS E SÓ OBEDECE OS IDIOTAS – e falharam linearmente até desaparecerem da história, e só não totalmente, porque eu sempre tenho a bondade de lembrar como eles são miseráveis. Mas como há muitos bobos no mundo, e muitos deles, senão todos, morrem mais felizes que qualquer esperto, e fica até difícil viver em todas as posições com essas reflexões, apesar de alguns – seres humanos – acharem uma boa estarem sempre afrente nas linhas hierárquicas, e logo, “competindo” e “competência” se transam em “unissignificado”, não dando um bom resultado, e ainda desvirtualizando as posições importantes, como se todas elas não fossem. Ética então: passageiro perdido. E as politissacanagens, tornam-se rotina. Um juiz comprado aqui, viral, em todo o país é assim. Pior só entre os “d'amputados” e “sentadores”, que ganham muito melhor que BEM, E ROUBAM MUITO MAIS DO QUE TRABALHAM E GANHAM JUNTOS. Enquanto isso, aqui na comunidade dos QUEBRADOS, continuamos subindo o morro, e as pedras – e não são as de crack – vendidas a trocados, tão pouco, que não sabem se dividem entre o pão e a cocada, ou só o chá para aliviar a ressaca na casa de taipa. Minha ressaca é de tanta frieza. E relembrando que a nossa condição é a mesma, somos um só corpo, um só organismo. Pretos, Brancos, Amarelos, Vermelhos e todas as Misturas, Religiões, Orientações Afetivo-Sexual, somos um só, e nas mesmas condições. E sofreremos juntos, até aprendermos juntos a respeitarmos as diferenças, sem levar em conta a hierarquia ou a posição privilegiado, deixando o complexo de superioridade e “todos os tratados minuciosos e cruéis” de lado. Enquanto isso, a banda toca, e eu: “tô me guardando pra quando o carnaval chegar”..

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

aos incrédulos..!


Deus criou o universo... e dentro do universo... a terra e todas as plantinhas (maconha também, foi Deus quem criou, Gen. 1:29)... aih... o homem... invenção divina... ou divina invenção... fumou a maconha com THC e TUDO MAIS... daí... o homem FICOU FELIZ... o demônio vendo a felicidade humana... proibiu a maconha... e inventou o traficante... aí... os homens começaram se matar... o demônio gostou muito do resultado da proibição e inventou a IGREJA UNIVERSAL para apoiar seus planos de intervenção na terra PROIBINDO TUDO AQUILO QUE FIZESSE O HOMEM FELIZ...

domingo, 16 de agosto de 2015


Poderia escrever os versos mais tristes essa noite... mas, não sou nenhum Neruda. Poderia falar do azul refletido nuns olhos, prefiro olhar o azul dos olhos que escrever sobre eles. Poderia falar da sede embriagada na noite escura e úmida. Poderia ouvir as estrelas que gritam desesperadas o caminho. Porém, sentir a noite me basta, os olhos secam-me a sede, a boca enche-me a alma. O chão transformou-se em céu.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A porta


A porta nunca teve culpa de tantas e tantas vezes ter seus vidros estilhaçados pela força do vento, o impacto, e todas essas explicações físicas que creio não ter domínio. Ela só quebrara todas aquelas vezes pelo desfecho natural de todo aquele sistema, que rugia para que a mesma se estilhaçasse. Outro dia, uma sábia professora doutora, dessas que se mete a governar, dissera que aquela porta quebrara porque havia sido um homem que a pusera. Mas não sabia a metida, mal entendida de porta e de governar, que não havia nenhum problema com a porta. A porta cumpria sua função de estilhaçar com o vento. Ela estava lá, quebrando, e a cada novo vidro que colocavam, ela quebrava. Mas a mesma existia e quebrava com uma rapidez tão voraz, cumprindo seu trabalho, e devia ser respeitada! Ora, deveriam eram todos se calarem diante da fugidia pródiga, sem questioná-la ou denegri-la, e estou aqui para reafirmar e legitimar essa coitada, sem POR, nem QUER. Afinal, essa honorável, é mais que muitos, afinal, ela cumpre a função que a compete, e muito bem. Gerando renda para o dono da vidraçaria, e sem falar em toda aquela mão de obra. E sem falar nas muitas semanas de trabalho e dinheirinho honesto para tanta gente boa e seus contratos e licitações. Tudo isso porque, da mesma forma, naquele mesmo local, que diga-se de passagem nunca precisou de porta, AQUELA PORTA cumpre sua função de se estilhaçar a cada semana, e enquanto a louca da professora metida a governar, acha que os homens é que não fazem as coisas direito. BOBINHA.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Carta ao magn.

É tão explícito o quanto as autoridades usam de maquiagens para disfarçar as rugas, que as rugas se tornam autoridades e a recíproca também é real.
[Silvano o poeta]


Lá no site da UFPI (Universidade Federal do Piauí), diz assim:

A UFPI, como descreve em seu sitio (http://www.ufpi.br/praec/index/pagina/id/3877 – acessado 15 de julho de 2015), propõe, através de suas pró-reitorias, nesse caso em específico, a PRAEC (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários), garantia a moradia (ao estudante da UFPI), que se enquadre em seus quatro (es)quesitos de vulnerabilidade.

O que no entanto ocorre, é que como estamos em período de férias, a universidade, através de seus núcleos de (des)assistência estudantil, demonstra todo o seu teor de autoridade (claro, com cartas brancas das autoridades superiores) e desumanidade, convocando a retirada dos estudantes que não estejam cumprindo atividades acadêmicas no período de férias, inclusive passando ordens com esse aviso aos seguranças terceirizados, para que os mesmos possam impedir a entrada dos residentes não autorizados.


Bem, agora nossa análise inconclusiva (para que seja aberta a posteriores debates).

A REU que busca garantir moradia ao estudantes da UFPI em vulnerabilidade social, proveniente do interior do Piauí, e como constatamos, amplamente de outros Estados no caso da residência universitária de Picos, é a mesma que está convocando os estudantes a regressarem a seus Estados de origem, ainda que os mesmo estejam em vulnerabilidade social, a mesma espere que os estudantes garantam a suas passagens, alimentação e outros custos para essa viagem de recesso escolar (14 de julho à 07 de agosto), como definido no documento emitido pelo NAE (Núcleo de Assistência Estudantil).

O mais estranho nessa situação, é que para essas medidas de exclusão, os servidores técnicos do NAE estão bem presentes, mas no que desrespeita a medidas que venham a beneficiar e incluir os residentes e demais estudantes da UFPI, aí então, ficamos a mercê, e assistindo os avisos de GREVE DOS SERVIDORES e a (des)assistência dos projetos de inclusão da UFPI.

O que é necessário esclarecer aqui para a PRAEC e todas as AUTORIDADES da UFPI, é que, os residentes que passaram em processo para ingressarem na residência universitária de Picos, processo inclusive bem rigoroso e já cheio de burocracias, não precisam passar por outro processo para permanência em férias, isso já é garantido, afinal a REU garante a permanência. E nós residentes, não somos obrigados a estarmos na universidadau só a trabalho, as férias, ou o recesso (nesse são três semanas), é intervalo entre um período e outro para reorganizar as leituras, as propostas de projetos científicos e de extensão, as possibilidades de organização dos estudantes em núcleos de atividades extra curriculares, para o lazer, a recreação, o ócio. O que parece mesmo, é que a universidade quer fugir de sua OBRIGAÇÃO de garantir a permanência, alimentação integral, inclusão digital, entre outros direitos, que até hoje, ainda não conquistamos por inteiro, mas nós queremos por inteiro, e não pela metade.

Ps: Critérios para Concessão [bolsa para a residência universitária]: Dificuldade socioeconômica; Cursar em cada período letivo no mínimo 4 disciplinas; Ser proveniente do interior do Estado ou de outros Estados da federação; Não ser portador de curso superior; (O QUE FAZ AS AUTORIDADES DA UFPI, PENSAR QUE O BOLSISTA DA RESIDENCIA TEM R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) PARA PASSAR O RECESSO ESCOLAR DE VINTE DIAS EM CASA COM A FAMÍLIA? E COM TODOS ESSES CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DA BOLSA REU, EU AINDA NÃO POSSO TER O DIREITO DE PERMANECER NA UFPI EM UM RECESSO DE TRÊS SEMANAS?)

quinta-feira, 25 de junho de 2015

tudo nosso

Encontrando a Família Cogumelo no centro de Picos, reconhecendo-nos, que maluco é ligeiro, e nunsegundos acendemos unzinho, fomos a feira e compramos algo para fazer algo para o almoço para lá de uma da tarde. E as duas já estávamos na casa da veinha. Tudo nosso.
Na sexta já interviram e misturaram cores e ideias, sons e sabores. Conversamos e nos reconhecemos na margem, com os pés descalços cantamos e fizemos ainda mais arte. O fim de semana mágico e de paralelismo... Longe do circo que passou... E no fim do fim, o PCC nega apresentações, é tão do mundo quanto nós.
E todo dia é dia. Sinto desapontar os que não sabem viver entroras, e observam, concluem e opinam. Prefiro os que fazem, e o mundo não só os prefere como os alimenta, habita, e transforma, e depende deles para se transformar tão profundamente, e reage. A noite percebe-se, as constelações não nos nega o mapa do céu. A caminho da estrada de leite caminhamos de pés descalços, malucos de estrada, a coragem não nos nega asilo, e teu canto preferido embala os passos e a recíproca.
A noite e madrugada a malucada transita, e soumalucomesmo.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Lua Cheia


Descansa rapaz, o mundo não cessa para te ver correr. Bate as cordas do violão. Anda a brincar com os gatos na rua. Se enche de lua.
.
...
sabes...
a camomila de noite
dando um sono
e um fininho
pra aliviar
a dor
do
m
u
n
d
o
.
.
.