segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

JEUFPI, PALCO DA CULTURA E AS PARCEIRAS DA ATUAL GESTÃO DO DCE "20 DE JUNHO".

No dia 29 de Janeiro rolou a entrega de medalhas e cultural dos jogos universitários da UFPI-CSHNB, promovido pela comissão organizadora e/ou DCE. O evento aconteceu com o apoio da Prefeitura Municipal de Picos, via Secretaria de Cultura, esporte e lazer, do Governo do Estado, através da Coordenadora estadual da Juventude, do Deputado estadual Pablo Santos (PMDB), no qual este recebeu da comissão organizadora e/ou DCE um troféu solidariedade em reconhecimento do seu apoio nos jogos escolares e em campanhas sociais da UFPI.

O Escracho foi uma ação simbólica importante, pois demostra que o ME progressista da UFPI não aceita essas capitulações do DCE e que não aceitará que o nosso Diretório Central se transforme em um instrumento de políticos picaretas, que vivem de sugar o dinheiro publico. Eles não nos representam! Queremos que o DCE conceda medalha de solidariedade a projetos sociais como o Cuca Periferia, e não a essa corja de políticos corruptos que só governam para os ricos, deixando os trabalhadores, sobretudo os pobres, sem condições mínimas de sobrevivência. São esses políticos que se revezam no poder a anos. Eles são os legítimos herdeiros dos coronéis piauienses, os capatazes da casa grande!!! Permanecerei com os “desbundados”, com os desvalidos do mundo, vivendo com eles e, sobretudo, lutando com eles.


A verdade é que esta gestão do DCE já implodiu, não porque não houve esforços em fazer unidade, mas sim pelas vacilações cotidianas da gestão. Exemplo claro foi o Movimento Contra o aumento em que o DCE praticamente não participou, a não ser comparecendo em uma ou duas reuniões ou contribuindo financeiramente, e o fez não por vontade própria, mas sim porque sabia que, caso não contribuíssem, sua base os enxotariam; e isso ocorreu logo no inicio da gestão, para a lata de lixo da historia do ME de Picos. Outro exemplo foi a maneira, no mínimo autoritária, com que o DCE de PICOS EM CONLUIO com a Antiga Gestão do DCE UFPI de TERESINA. Mas naquele momento o movimento estudantil organizado deu a resposta, com um “NÃO PASSARÃO” em Assembleia, legítima e justa, que destituiu um de seus diretores após burlar o estatuto da Entidade.

Em quase um ano de gestão nada fizeram, nem mesmo uma palestra, nem uma ação, a não ser um dia do abraço. Na greve diziam que estavam lado a lado com os professores, mas nas atividades cotidianas da greve não houve mobilização dos estudantes. Hoje podemos afirmar que essa gestão encontra-se ao léu, com apenas uma ou duas diretorias: a de esporte e a de finanças. Quando da mobilização que abriu as catracas do Restaurante universitário, em solidariedade aos terceirizados, que na época estavam a dois meses sem receber salários, de treze diretores apenas o Diretor Bráulio Fontes participou, e verdade seja dita, participou muito bem. De fato, apenas ele e mais um ou dois diretores tentam salvar essa gestão do abismo que ela mesmo criou. Essa gestão foi um retrocesso no ME do nosso campus. È preciso construir um campo combativo, classista e, sobretudo, antigovernista no nosso campus e nesta cidade, mas para isso os camaradas de algumas organizações precisam romper com este governo e construir esse campo, não precisamos escolher entre os senhores da casa grande ou os capatazes.

Mas voltando ao JEUFPI e a parceria do DCE com o Palco da cultura. Algumas dúvidas me surgiram após a última reunião do conselho fiscal do DCE. A direção de finanças entregou o balancetes com um gasto de Mil e Quinhentos reais referente ao Arraia da UFPI, a quantia foi paga a empresa B. Costa Eventos. Afinal de contas o que é o Palco da Cultura? Esse projeto é da prefeitura ou da B. Costa Eventos? Sendo gerido e financiado pela prefeitura, porque esse gasto de mil e quinhentos do DCE? Cadê a transparência da prestação de contas dessa gestão?