quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Retrato dos maus tratos aos animais: público púbio e sociedade escrota

De grupo em grupo, a galinha vai pro saco. A galinha tem ovos de ouro e dá penas para as canetas que assinam um ou outro interesse vestido de lei, que convenhamos, não é meu, nem seu, mas de grande ironia das circunstâncias e confrontos de força física e intelectual entre todos e por todos os grupos sociais, nas relações uns com os outros, que nada tem em comum senão a humanidade e a miséria que fazem questão de coletivizar entre escolhidos, criaram e nos convocaram na polícia para aceitá-los a força. A galinha, como dizia, foi pro saco. E já não tem ovos de ouro, nem galinha, nem pato, nem porco. Todos caíram. Os gatos pretos vão pro saco. Os cães sujos vão pro saco. Maltratá-los ou matá-los foi a saída encontrada. Nada com nada, igual a nada. “Yo tengo tantos hermanos que no los puedo contar”. Prova disso, por outro lado, são as muitas pessoas que se solidarizam e ajudam a cuidar dos animais. Os trutas e espertos que contribuem com ração e assitência física, nem sempre serão os mesmos, mas sempre estarão por aqui. E a tendência é oficializar a comunidade de animais nos espaços de sociabilidade, de compartilhamento de ideias e conhecimento, e especialmente nos espaços que tendem a internalizar os bons tratos aos animais. Toda forma de amor é uma poesia, especialmente amor aos bichos que nos rodeia. “Essa festa é minha, aê, mas também é sua”.

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