No
dia 29 de Janeiro rolou a entrega de medalhas e cultural dos jogos
universitários da UFPI-CSHNB, promovido pela comissão organizadora
e/ou DCE. O evento aconteceu com o apoio da Prefeitura Municipal de
Picos, via Secretaria de Cultura, esporte e lazer, do Governo do
Estado, através da Coordenadora estadual da Juventude, do Deputado
estadual Pablo Santos (PMDB), no qual este recebeu da comissão
organizadora e/ou DCE um troféu solidariedade em reconhecimento do
seu apoio nos jogos escolares e em campanhas sociais da UFPI.
O Escracho foi uma ação simbólica importante, pois demostra que o
ME progressista da UFPI não aceita essas capitulações do DCE e que
não aceitará que o nosso Diretório Central se transforme em um
instrumento de políticos picaretas, que vivem de sugar o dinheiro
publico. Eles não nos representam! Queremos que o DCE conceda
medalha de solidariedade a projetos sociais como o Cuca Periferia, e
não a essa corja de políticos corruptos que só governam para os
ricos, deixando os trabalhadores, sobretudo os pobres, sem condições
mínimas de sobrevivência. São esses políticos que se revezam no
poder a anos. Eles são os legítimos herdeiros dos coronéis
piauienses, os capatazes da casa grande!!! Permanecerei com os
“desbundados”, com os desvalidos do mundo, vivendo com eles e,
sobretudo, lutando com eles.
A
verdade é que esta gestão do DCE já implodiu, não porque não
houve esforços em fazer unidade, mas sim pelas vacilações
cotidianas da gestão. Exemplo claro foi o Movimento Contra o aumento
em que o DCE praticamente não participou, a não ser comparecendo em
uma ou duas reuniões ou contribuindo financeiramente, e o fez não
por vontade própria, mas sim porque sabia que, caso não
contribuíssem, sua base os enxotariam; e isso ocorreu logo no inicio
da gestão, para a lata de lixo da historia do ME de Picos. Outro
exemplo foi a maneira, no mínimo autoritária, com que o DCE de
PICOS EM CONLUIO com a Antiga Gestão do DCE UFPI de TERESINA. Mas
naquele momento o movimento estudantil organizado deu a resposta, com
um “NÃO PASSARÃO” em Assembleia, legítima e justa, que
destituiu um de seus diretores após burlar o estatuto da Entidade.
Em quase um ano de gestão nada fizeram, nem mesmo uma palestra, nem uma
ação, a não ser um dia do abraço. Na greve diziam que estavam
lado a lado com os professores, mas nas atividades cotidianas da
greve não houve mobilização dos estudantes. Hoje podemos afirmar
que essa gestão encontra-se ao léu, com apenas uma ou duas
diretorias: a de esporte e a de finanças. Quando da mobilização
que abriu as catracas do Restaurante universitário, em solidariedade
aos terceirizados, que na época estavam a dois meses sem receber
salários, de treze diretores apenas o Diretor Bráulio Fontes
participou, e verdade seja dita, participou muito bem. De fato,
apenas ele e mais um ou dois diretores tentam salvar essa gestão do
abismo que ela mesmo criou. Essa gestão foi um retrocesso no ME do
nosso campus. È preciso construir um campo combativo, classista e,
sobretudo, antigovernista
no nosso campus e nesta cidade, mas para isso os camaradas de algumas
organizações precisam romper com este governo e construir esse
campo, não precisamos escolher entre os senhores da casa grande ou
os capatazes.
Mas voltando ao JEUFPI e a parceria do DCE com o Palco da cultura.
Algumas dúvidas me surgiram após a última reunião do conselho
fiscal do DCE. A direção de finanças entregou o balancetes com um
gasto de Mil e Quinhentos reais referente ao Arraia da UFPI, a
quantia foi paga a empresa B. Costa Eventos. Afinal de contas o que
é o Palco da Cultura? Esse projeto é da prefeitura ou da B. Costa
Eventos? Sendo gerido e financiado pela prefeitura, porque esse gasto
de mil e quinhentos do DCE? Cadê a transparência da prestação de
contas dessa gestão?
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