Fora
de cogitação. Imprevisíveis atores desmancham-se em cores
dispersas no ar, como que mar e morro, céu e nuvem, dia e noite. Em
circos se apresentam contos verossímeis, mentes abundantes. Queimam
os fogos de artifício. Artificies. Em vômito desmancham-se os
congressistas, fascistas de ideias moralistas, fundamentalistas.
Família é amar: assim como o peixe que não vive em aquário; ou o
pássaro que não vive em gaiola. Dio no tengo nada, si no esta vida
que esvai. E permanentes ideias higienistas de limpeza da mente, de
negação da humanidade e seus erros [se errar não fosse humano,
humano seria um erro] e meu partido não tem cor. Sou homem, mulher,
bixa, carrasco de cabeças que não valem nada! Clandestino. Honesto.
Bandido. Anti-herói. Ladrão. Meu coro varrido junto à poeira da
porta, e uma poesia de escracho que resista mais uns dias, sendo que
os dias e milênios se resume à mortes e enterros, sem eximir os
nascimentos, mas que sem mortes e enterros não valeriam nada. O
mesmo nada que ainda serei em meus versos. Aí. Você. Porco.
Hipócrita. Vendido de partido por uns broches à mais, se verá
livre de meu expurgo envenenado. Enquanto isso, morra esterilizado
com a mesma política higienista que inseristes seus projetos
fascistas de dominar o que ainda hoje, chamamos de Brasis.
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