sábado, 19 de dezembro de 2015

Caminhos




Fora de cogitação. Imprevisíveis atores desmancham-se em cores dispersas no ar, como que mar e morro, céu e nuvem, dia e noite. Em circos se apresentam contos verossímeis, mentes abundantes. Queimam os fogos de artifício. Artificies. Em vômito desmancham-se os congressistas, fascistas de ideias moralistas, fundamentalistas. Família é amar: assim como o peixe que não vive em aquário; ou o pássaro que não vive em gaiola. Dio no tengo nada, si no esta vida que esvai. E permanentes ideias higienistas de limpeza da mente, de negação da humanidade e seus erros [se errar não fosse humano, humano seria um erro] e meu partido não tem cor. Sou homem, mulher, bixa, carrasco de cabeças que não valem nada! Clandestino. Honesto. Bandido. Anti-herói. Ladrão. Meu coro varrido junto à poeira da porta, e uma poesia de escracho que resista mais uns dias, sendo que os dias e milênios se resume à mortes e enterros, sem eximir os nascimentos, mas que sem mortes e enterros não valeriam nada. O mesmo nada que ainda serei em meus versos. Aí. Você. Porco. Hipócrita. Vendido de partido por uns broches à mais, se verá livre de meu expurgo envenenado. Enquanto isso, morra esterilizado com a mesma política higienista que inseristes seus projetos fascistas de dominar o que ainda hoje, chamamos de Brasis.

Nenhum comentário: