domingo, 16 de agosto de 2015


Poderia escrever os versos mais tristes essa noite... mas, não sou nenhum Neruda. Poderia falar do azul refletido nuns olhos, prefiro olhar o azul dos olhos que escrever sobre eles. Poderia falar da sede embriagada na noite escura e úmida. Poderia ouvir as estrelas que gritam desesperadas o caminho. Porém, sentir a noite me basta, os olhos secam-me a sede, a boca enche-me a alma. O chão transformou-se em céu.

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