É
tão explícito o quanto as autoridades usam de maquiagens para
disfarçar as rugas, que as rugas se tornam autoridades e a recíproca
também é real.
[Silvano o poeta]
Lá
no site da UFPI (Universidade Federal do Piauí), diz assim:
A UFPI, como descreve em seu sitio
(http://www.ufpi.br/praec/index/pagina/id/3877
– acessado 15 de julho de 2015), propõe, através de suas
pró-reitorias, nesse caso em específico, a PRAEC (Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis e Comunitários), garantia a moradia (ao
estudante da UFPI), que se enquadre em seus quatro
(es)quesitos de vulnerabilidade.
O que no entanto ocorre, é que como estamos em período de
férias, a universidade, através de seus núcleos de
(des)assistência estudantil, demonstra todo o seu teor de autoridade
(claro, com cartas brancas das autoridades superiores) e
desumanidade, convocando a retirada dos estudantes que não
estejam cumprindo atividades acadêmicas no período de férias,
inclusive passando ordens com esse aviso aos seguranças
terceirizados, para que os mesmos possam impedir a entrada dos
residentes não autorizados.
Bem,
agora nossa análise inconclusiva (para que seja aberta a posteriores
debates).
A REU que busca garantir moradia ao estudantes da UFPI em
vulnerabilidade social, proveniente do interior do Piauí,
e como constatamos, amplamente de outros Estados no caso da
residência universitária de Picos, é a mesma que está convocando
os estudantes a regressarem a seus Estados de origem, ainda que os
mesmo estejam em vulnerabilidade social, a mesma espere que os
estudantes garantam a suas passagens, alimentação e outros custos
para essa viagem de recesso escolar (14 de julho à 07 de agosto),
como definido no documento emitido pelo NAE (Núcleo de Assistência
Estudantil).
O mais estranho nessa situação, é que para essas medidas de
exclusão, os servidores técnicos do NAE estão bem
presentes, mas no que desrespeita a medidas que venham a
beneficiar e incluir os residentes e demais estudantes da UFPI, aí
então, ficamos a mercê, e assistindo os avisos de GREVE DOS
SERVIDORES e a (des)assistência dos projetos de inclusão da
UFPI.
O que é necessário esclarecer aqui para a PRAEC e todas as
AUTORIDADES da UFPI, é que, os residentes que passaram em
processo para ingressarem na residência universitária de Picos,
processo inclusive bem rigoroso e já cheio de burocracias, não
precisam passar por outro processo para permanência em férias,
isso já é garantido, afinal a REU garante a permanência. E nós
residentes, não somos obrigados a estarmos na universidadau
só a trabalho, as férias, ou o recesso (nesse são três
semanas), é intervalo entre um período e outro para reorganizar
as leituras, as propostas de projetos científicos e de extensão, as
possibilidades de organização dos estudantes em núcleos de
atividades extra curriculares, para o lazer, a recreação, o ócio.
O que parece mesmo, é que a universidade quer fugir de sua OBRIGAÇÃO
de garantir a permanência, alimentação integral, inclusão
digital, entre outros direitos, que até hoje, ainda não
conquistamos por inteiro, mas nós queremos por inteiro, e não
pela metade.
Ps:
Critérios para Concessão [bolsa para a residência
universitária]: Dificuldade
socioeconômica; Cursar em cada período letivo no mínimo 4
disciplinas; Ser proveniente do interior do Estado ou de outros
Estados da federação; Não ser
portador de curso superior; (O
QUE FAZ AS AUTORIDADES DA UFPI, PENSAR QUE O BOLSISTA DA RESIDENCIA TEM R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) PARA PASSAR O RECESSO ESCOLAR DE VINTE DIAS EM CASA COM A FAMÍLIA?
E COM TODOS ESSES CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DA BOLSA REU, EU AINDA NÃO
POSSO TER O DIREITO DE PERMANECER NA UFPI EM UM RECESSO DE TRÊS SEMANAS?)