terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Catracaço


Por Cristiano Sousa/ ANEL- Picos



Hoje os trabalhador@s tercerizados da UFPI/CSHNB, especificamente os trabalhadores do Restaurante Universitario, passam por uma situação no minimo grave. Como se não bastasse a precarização cotidiana, eles agora sofrem com atraso salarial de dois meses, além do atraso do tiquete alimentação. Os atrasos de salários, o assédio moral, à precariedade nos locais de trabalho não são novidades no nosso campus a muito tempo. Em 2013 os tercerizados, junto com os Estudantes se levantaram contra este mesmo problema ,a falta de respeito com a categoria, enfretando a Direção do Campus , Reitoria e a Direção Burocratica do sindicato da categoria, este ultimo foi forçado a se movimentar, oferecendo minimamente apoio juridico a categoria. È urgente que nos levantemos novamente contra esse atraso salarial. Neste sentido gostaria de Convidar/ Convocar os Centros Academicos, Dce, entidades estudantis e Independentes, bem como os tecnicos e Professores a uma unidade ampla e democratica em defesa dos Direitos dos trabalhadores, terceirizados do Restaurante Universitario.

Hoje em reunião com os terceirizados resolvemos organizar um catracaço, amanhã, as 10:00 Horas; nos concentraremos na frete do Restaurante Universitario para confecção de material, é de extrema urgência a presença dos Estudantes!. Pois, somente em Unidade com a classe trabalhadora podemos fazer a direção do Campus, Reitoria e a Empresa minimamente resolverem o problema. Segundo a empresa, a universidade não está repassando as verbas, e com isso devemos saber da Direção do Campus, se a informação confere, e como esse fato pode ser sanado.


UNI-VOS, ESTUDANTES E TRABALHADORES

Pré-encontro MML

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Estamos vivendo um aprofundamento de uma crise econômica e política em nosso país, bem como vários ataques da bancada fundamentalista do congresso querendo impor retrocessos aos direitos de mulheres, negras e negros e LGBT's. O governo da primeira mulher presidente e as medidas que ela tomou para ganhar o conjunto das mulheres trabalhadoras estão ruindo diante de nossos olhos. Tanto os ataques aos direitos trabalhistas que acabam com conquistas históricas dos trabalhadoras, aos quais muitas mulheres sequer tiveram acesso ainda, bem como as medidas de ajuste fiscal que retiram investimento das principais pastas sociais, afetam diretamente as nossas condições de vida.

Diante de tudo isso, vemos muitas organizações de mulheres, como a Marcha Mundial de Mulheres e as secretarias de mulheres da CUT e CTB, ainda argumentarem a necessidade de defender a permanência de Dilma em nome da democracia e construírem atos como o do último dia 03/10 que fazia críticas às medidas de Dilma, mas seguiu dando suporte ao governo. Isso quando grande parte da população já não aguenta mais tanto o governo quanto o congresso com seguidos ataques.


A nossa responsabilidade só cresce nesse cenário, temos que ter cada vez mais disposição e firmeza em nossa concepção para apresentar as mulheres trabalhadoras uma ferramenta que esteja a serviço do enfrentamento do machismo e da exploração capitalista. O Movimento Mulheres em Luta tem todas as condições para isso, pois está colado nas principais lutas de categorias que acontecem no país, está ao lado do movimento popular na luta por moradia, está junto com as mulheres jovens enfrentando os estupros e assédio nas universidades, está construindo os atos de luta contra a violência machista em diversos estados, está junto com as usuárias do transporte coletivo combatendo o assédio e a encoxada, enfim, o MML está se forjando cotidianamente nas principais demandas das mulheres trabalhadoras e é nesse espaço que temos que cumprir o papel de construir junto dessas mulheres uma alternativa independente para responder a crise e fazer com que não sejamos nós a pagar essa conta.

Portanto convocamos a mulherada de Picos para discutir nosso programa e os ataques constantes que temos sofrido, colocar toda nossa força de guerreiras a serviço da organização da classe trabalhadora e junto com isso preparar as bases para um 2º Encontro Estadual do MML ainda mais vitorioso que o primeiro, com o intuito de reorganizar o movimento e dar o caráter regional que tem sido construído por mulheres trabalhadoras e juventude ao longo dos anos no nosso estado.