terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Pré-encontro MML

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Estamos vivendo um aprofundamento de uma crise econômica e política em nosso país, bem como vários ataques da bancada fundamentalista do congresso querendo impor retrocessos aos direitos de mulheres, negras e negros e LGBT's. O governo da primeira mulher presidente e as medidas que ela tomou para ganhar o conjunto das mulheres trabalhadoras estão ruindo diante de nossos olhos. Tanto os ataques aos direitos trabalhistas que acabam com conquistas históricas dos trabalhadoras, aos quais muitas mulheres sequer tiveram acesso ainda, bem como as medidas de ajuste fiscal que retiram investimento das principais pastas sociais, afetam diretamente as nossas condições de vida.

Diante de tudo isso, vemos muitas organizações de mulheres, como a Marcha Mundial de Mulheres e as secretarias de mulheres da CUT e CTB, ainda argumentarem a necessidade de defender a permanência de Dilma em nome da democracia e construírem atos como o do último dia 03/10 que fazia críticas às medidas de Dilma, mas seguiu dando suporte ao governo. Isso quando grande parte da população já não aguenta mais tanto o governo quanto o congresso com seguidos ataques.


A nossa responsabilidade só cresce nesse cenário, temos que ter cada vez mais disposição e firmeza em nossa concepção para apresentar as mulheres trabalhadoras uma ferramenta que esteja a serviço do enfrentamento do machismo e da exploração capitalista. O Movimento Mulheres em Luta tem todas as condições para isso, pois está colado nas principais lutas de categorias que acontecem no país, está ao lado do movimento popular na luta por moradia, está junto com as mulheres jovens enfrentando os estupros e assédio nas universidades, está construindo os atos de luta contra a violência machista em diversos estados, está junto com as usuárias do transporte coletivo combatendo o assédio e a encoxada, enfim, o MML está se forjando cotidianamente nas principais demandas das mulheres trabalhadoras e é nesse espaço que temos que cumprir o papel de construir junto dessas mulheres uma alternativa independente para responder a crise e fazer com que não sejamos nós a pagar essa conta.

Portanto convocamos a mulherada de Picos para discutir nosso programa e os ataques constantes que temos sofrido, colocar toda nossa força de guerreiras a serviço da organização da classe trabalhadora e junto com isso preparar as bases para um 2º Encontro Estadual do MML ainda mais vitorioso que o primeiro, com o intuito de reorganizar o movimento e dar o caráter regional que tem sido construído por mulheres trabalhadoras e juventude ao longo dos anos no nosso estado.

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