quinta-feira, 10 de junho de 2010

Procedimento para criação de Comissões Diretórias na UFPI

Proposta para criação de Comissões Diretórias apresentada ao DCE da UFPI - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, baseado no conceito de Democracia Pura.

APRESENTAÇÃO


Para se construir meios para uma comunidade se organizar e manter a igualdade que lhes é de direito, precisa-se pensar em conjunto, diretrizes que organizaram o grupo e seus objetivos coletivos, pacificamente em discussões onde todos tenham acesso aos problemas, e juntas construam propostas para a resolução dos mesmos.
Quando se pensa em Democracia, lembramo-nos a princípio dos modelos de democracia representativa, esses não devem ser os princípios de Comissões Diretórias, nessas comissões, todos que a compõem têm voz e vez, antes de qual quer interesse próprio, devem estar os interesses comuns, aqueles que beneficiarão a comunidade ali presente, e nada melhor do que ela mesma pensar e decidir por si. O princípio da razão nos é voraz, mas ele deve permanecer para que os indivíduos não se desvirtuem de seus valores, no entanto, quando colocamos causas alheias em pauta a discutirmos, nossos princípios e valores não podem ultrapassar os valores e princípios da comunidade ali findada.
Para podermos organizar essas comissões, o grupo que mantém o poder representativo, nesse caso o DCE, organizará um procedimento base com seus diretores e colaboradores, que seria um projeto de elaboração de comissões diretoras. Essas comissões pensariam juntas, em problemas que envolvem sua diretoria, carências, falhas em setores relacionados, possíveis modificações, definirem juntos por meio de consenso as melhores soluções, por fim, pô-los em prática num trabalho conjunto e voluntário, tendo como principais objetivos a melhoria das condições de aprendizagem, estudo, pesquisa, informação, conscientização e intercâmbio entre Universidade e a comunidade/sociedade a quais estão inseridos.
Na criação desse projeto para a criação das comissões, precisa-se pensar primeiramente junto com a classe discente em assembléia geral, como serão os processos de composição das mesmas. Se voltar-mos à Democracia Pura, ela dirá que é aberto para os que a quiserem compor, onde todos que estão inseridos nessa unidade universitária estão aptos a deliberarem nas decisões comungadas. Logo, precisam-se definir os que de fato se interessam por determinada diretoria e a partir de então farão parte dela por inscrição formal junto ao DCE, é importante salientar que uma mesma pessoa pode fazer parte de até duas comissões no máximo, para que não haja sobrecarga nem ineficiência colaborativa.
Precisa-se decidir nessa mesma assembléia à que freqüência cada comissão realizará seus encontros com os diretores para o exame das ações em andamento, para posterior avaliação dos membros e busca de medidas para solução que serão apresentadas, discutidas e decididas em novo encontro.
A cada encontro precisam ser levados pelo diretor quais os projetos da diretoria que estão em andamento, e os quais precisam ser pensado pela comissão, que também examinarão a realidade da comunidade relacionada à mesma, e pensarão individualmente em propostas a ser apresentada ao grupo, onde todos devem apresentar suas propostas e discutirem-nas entrando em consenso para realizarem aquilo que for possível, mas que todas as divergências sejam esclarecidas e justificadas em conjunto no sentido de reavivarem o sentido do grupo e suas possibilidades com relação a custos, meios para realizarem, prós e contras, e disposições gerais.
Precisa-se pensar ainda a que freqüência se reunirá todas as comissões e seus componentes para a apresentação de resultados, possíveis modificações dos processos de encontro, apresentação de trabalhos e experiências realizadas no período, os que estão em andamento e quais foram objetivados, porém, não foram concluídos, e junto com isso as justificativas gerais e decidirem novo encontro para inclusão de novos discentes interessados em colaborar.
Para se pensar nesses projetos e pretensões, são necessários os diretores organizarem-se e montarem um projeto base, o qual será levado para assembléia, a ser discutido ouvindo todas as propostas, modificando e revendo todas as incisas pela classe estudantil presente, por meio de votação direta e explícita, para adequar-se as posições da comunidade discente.
A fim de abrir espaço e facilitar o desenvolvimento de atividades que abranjam o campus e a comunidade que dedico esse pequeno labutar a classe estudantil como colaboração inicial, para criarmos o espírito democrático dentro da universidade, abrindo espaço para os que se sintam aptos a colaborarem com sua classe por melhorias comuns.

Picos, 10 de junho de 2010,

Robson Ferraz