quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Piaf


Há uma eminência, uma embriaguez que incomoda e nos comove outrora, em Piaf. É sólido de estruturas e fotografias que nos remete uma respiração constante, propícia das produções francesas. É claro, que a figura da Edith, uma mulher defronte de seu tempo, à frente de sua história, nos conta o quanto é preciso imunizar-se, enquanto ser, logo, apropria-se do perigo que é viver. Portanto, o filme identifica essa imagem, enquadra, edita, e nos conduz, não a uma simples biografia cinematográfica, e sim, a um longa-metragem contraditório, com fotografias que identificam seus artistas, desde a direção, até seus coprodutores. É feliz, na arte de encinemar, e muito mais feliz na arte de tornar a emoção e a razão tão próximas. Pena que não podem se unificar!

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