quinta-feira, 6 de maio de 2010

Carvoarias e exploração infantil no Brasil, gera discussões


(Foto: Marcos Prado)
Sofrer é compreender. A tarefa do sofrimento para os gregos implicava na perspectiva trágica, o reconhecimento dos homens de terem ultrapassado a medida pela falta de prudência com os imortais. No entanto, para os que reconhecem a injustiça, a violência, a exploração da força de trabalho, compreender é sofrer. A memória do trabalho inscrita nos corpos de crianças e adolescentes no Brasil evidencia a falta de compromisso e de respeito dos governantes para com a Declaração dos Direitos Humanos que recentemente comemorou seus 61 anos. Nesse palco de exploração humana a cortina é de fumaça e nas chagas do corpo social presenciamos uma dor que se tornou estrutural : o trabalho infantil degradante.

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